Apresentação
Caracterização da escola
A Escola Municipal José Francisco Nunes, está localizada na Zona Rural, Rua dos Crentes s/n, Vila de Itapicuru, distante 7,5 km da cidade de Irecê, na Chapada Diamantina Setentrional no Estado da Bahia, telefone: (74) 3688-5032, e-mail: escjosefnunes@yahoo.com.br. INEP: 29064252. No resultado anterior do IDEB do fundamental I estavámos no último lugar, 2.2 e fomos para 3.9, enquanto que no Ensino Fundamental II ficamos no primeiro lugar, com 3.9. Vale ressaltar que, no ano anterior não participamos da Prova Brasil.
Começou a ser construída em 1982 no governo Municipal de Hildebrando Seixas Filho, mas começou a funcionar na sua sede própria somente em 1986. Antes disso, precisamente no ano de 1984 funcionava no prédio da Escola Rural, atualmente anexo, contudo, passou a existir de fato em 1989, através da sua regulamentação. Hoje, a escola conta com 385 alunos distribuídos nos segmentos da Ensino Fundamental I e o Ensino Fundamental II, atendendo as modalidades da Educação Infantil, Educação de Jovens e Adultos(EJA) e Educação Especial.
A Escola Municipal José Francisco Nunes, está localizada na Zona Rural, Rua dos Crentes s/n, Vila de Itapicuru, distante 7,5 km da cidade de Irecê, na Chapada Diamantina Setentrional no Estado da Bahia, telefone: (74) 3688-5032, e-mail: escjosefnunes@yahoo.com.br. INEP: 29064252. No resultado anterior do IDEB do fundamental I estavámos no último lugar, 2.2 e fomos para 3.9, enquanto que no Ensino Fundamental II ficamos no primeiro lugar, com 3.9. Vale ressaltar que, no ano anterior não participamos da Prova Brasil.
Começou a ser construída em 1982 no governo Municipal de Hildebrando Seixas Filho, mas começou a funcionar na sua sede própria somente em 1986. Antes disso, precisamente no ano de 1984 funcionava no prédio da Escola Rural, atualmente anexo, contudo, passou a existir de fato em 1989, através da sua regulamentação. Hoje, a escola conta com 385 alunos distribuídos nos segmentos da Ensino Fundamental I e o Ensino Fundamental II, atendendo as modalidades da Educação Infantil, Educação de Jovens e Adultos(EJA) e Educação Especial.
A Escola funciona nos 03
turnos, matutino, vespertino e noturno para atender aos alunos dos
povoados circunvizinhos: Umbuzeiro, Queimada dos Rodrigues e Fazenda
Nova.
Possuímos um grande abrigo
natural considerado patrimônio histórico/identitário da
comunidade, a Mata de Itapicuru,
espaço onde realizamos
alguns dos eventos da escola e de outras instituições, a exemplo do
Núcleo de Apoio Social às famílias(NASF) com a prática de
exercícios físicos para os idosos, dentre outros e do Programa de Saúde da Família (PSF) com o atendimento à população. Há muitos anos
foi visitada por estudantes de diversas cidades da região. Essa
pequena reserva, a qual deu origem ao nome do povoado vem sendo
degradada ao longo do tempo pela chuva, o vento, os animais e o
homem.
Estrutura organizacional da escola
Estrutura organizacional da escola
A gestão atual da escola atua desde 2005, arquitetada
nos princípios de gestão democrática: autonomia, relação escola x comunidade, diálogo,
valorização dos profissionais da educação, qualidade do ensino e organização
curricular. Ao trilhar a diversidade de caminhos possibilita a implantação/implementação
dos mecanismos de participação com a representação dos diversos segmentos da
comunidade escolar e externa (pais, gestores, professores, pessoal de apoio,
estudantes, comunidade).
Na coletividade se estabelece o diálogo para inovar
as práticas, pois as diversas vozes apresentam novos caminhos para transformar
as situações indesejáveis encontradas de forma processual e gradativa,
construindo assim, a autonomia, pois é a partir do olhar do outro que
transforma o que o outro quis demonstrar, passa a ser co-responsável pela
realidade que os rodeiam principalmente as discussões que permeiam as
dimensões: pedagógica, administrativa, financeira e jurídica.
Quadro de funcionários.
Nome
|
Cargo
|
Formação básica
|
Especialização(ões)
|
Carga horária
|
Turno de trabalho
|
Vínculo
|
Jucileide Pereira Nunes Lima
|
Diretora
|
Pedagogia
|
Currículo Escolar
|
40
|
M/V/N
|
Concursado
|
Everaldo Pereira rocha
|
Vice-Diretor
|
Pedagogia
|
Gestão Escolar
|
40
|
V/N
|
Concursado
|
Osvaldo Rocha Vieira Filho
|
Coordenador
|
Pedagogia
|
Educação
|
40
|
M/V/N
|
Concursado
|
Jaildes Rosendo
|
Coordenadora
|
Pedagogia
|
Linguistica
|
40
|
M/V
|
Concursado
|
Haisiana Amorim Vieira
|
Secretária
|
Magistério
|
|
40
|
M/V
|
Nomeado
|
Adriana Martins Barreto
|
Professora
|
Letras
|
Linguistica
|
20
|
M/V
|
Concursada
|
Anete Marques
|
Merendeira
|
Formação Geral
|
|
40
|
M/V
|
Concursada
|
Arnobson Costa
|
Professor
|
Geografia
|
|
20
|
M/V
|
Concursado
|
Claydson Silva
|
Professor
|
Ed. Física
|
Ed. Física
|
20
|
M/V
|
Concursado
|
Célia Rodrigues da Silva
|
Professor
|
Pedagogia
|
Currículo Escolar
|
40
|
M/N
|
Efetivo
|
Celma Nunes Alecrim
|
Aux. Serv. Gerais
|
Formação Geral
|
|
40
|
M/V
|
Concursado
|
Claudisete Oliveira
|
Merendeira
|
Formação Geral
|
|
40
|
M/V
|
Concursado
|
Cleuzeni Nunes Fernandes Silva
|
Professor
|
Magistério
|
|
40
|
M/V
|
Efetivo
|
Celi Nunes Vieira Santos
|
Aux. Serv. Gerais
|
Formação Geral
|
|
40
|
M/N
|
Efetivo
|
Carlos Nunes Vieira
|
Vigilante
|
Fundamental I
|
|
40
|
N
|
Efetivo
|
Demisom Silva Vieira
|
Ag.de
Inclusão
|
Form.Geral
|
|
40
|
M/V
|
Efetivo
|
Elza Francisca Nunes
|
Merendeira
|
Analfabeta
|
|
40
|
M/N
|
Efetivo
|
Givaldo Batista Nunes
|
Vigilante
|
Fundamental I
|
|
40
|
N
|
Efetivo
|
Ivaneide Nunes Barbosa
|
At.de sala
|
Magistério
|
|
40
|
M/V
|
Contrato
|
Jucélia Vieira
|
Professora
|
Pedagogia
|
|
20
|
M/V
|
Concursado
|
Jakeline Gracinda Nunes
|
Aux. Serv. Gerais
|
Form.Geral
|
|
40
|
|
Concursado
|
Maria Leide Neres Nunes
|
Professora
|
Pedagogia
|
|
40
|
M
|
Concursado
|
Marinelva Dourado
|
Professora
|
História
|
|
20
|
M/V
|
Concursado
|
Nelson R. Da Cruz Junior
|
Professor
|
Ciênc. Sociais
|
MBA
|
40
|
M/V
|
Concursado
|
Osenita Pereira de Oliveira
|
Professora
|
Magistério
|
|
20
|
|
Concursado
|
Ozenilda Nunes Vieira
|
Vigilante
|
Magistério
|
|
40
|
N
|
Concursada
|
Reinir Pereira Nunes
|
Merendeira
|
Magistério
|
|
40
|
M/V
|
Concursada
|
Sônia M. M.O. Silva
|
Professora
|
Ciênc. Fís. e Biológicas
|
|
40
|
M/V
|
Concursada
|
Silvani Amorim
|
Professora
|
Matemática
|
|
40
|
M/N
|
Concursada
|
Taine Santos Nunes
|
Professora
|
Letras
|
|
40
|
M/N
|
Concursada
|
Thyala Esteffanie Marques
|
Professora
|
Pedagogia
|
|
20
|
M
|
Concursada
|
Valdineide Silva G. Rocha
|
Professora
|
Pedagogia
|
|
40
|
M/N
|
Concursada
|
Vanderleia da Silva Vidal
|
Professora
|
Pedagogia
|
Educação Infantil
|
40
|
M/V
|
Concursada
|
Vanessa da Silva Parisi
|
Professora
|
Música
|
|
20
|
M/V
|
Concursada
|
Zilnei Machado dos Santos
|
Professor
|
Matemática
|
|
40
|
M/N
|
Concursada
|
Zilmária Rocha Gomes
|
Professora
|
Pedagogia
|
Currículo Escolar e Coordenação escolar
|
40
|
M/V
|
Concursada
|
A estrutura física da escola
A Escola Municipal José Francisco
Nunes desde a sua construção em 1982 que permanece com o mesmo número de salas
de aula que permite no máximo 25 estudantes, aumentou a demanda, porém, o
número de salas continua o mesmo, com o anexo da Escola Rural soma-se 8 salas.
Devido à necessidade desapropriamos alguns espaços para transformar em sala de
aula, sempre improvisamos os espaços.
Vivemos na Sociedade da Era do
Conhecimento e a escola possui toda uma organização para incluir os estudantes com
13 computadores no laboratório de informática, desses 2 foram adquiridos pelo
Projeto “O uso das Tecnologias da Informação e Comunicação na/da Escola José
Francisco Nunes” aprovado pela FAPESB sob o edital 05/2009. No projeto o uso
das tecnologias são mecanismos estruturantes que proporciona aos estudantes
serem ator/atores do processo de ensino aprendizagem, no que se refere ao uso
das ferramentas: e-mail, blogs, chats, rádio web, edição de imagens, edição de
vídeo, etc. Em todas as salas de aula existem 1 computador para os professores
desenvolverem as aulas quando necessitam. São 2 computadores destinados para o
uso administrativo.
Outra importante parceria que
chegou para somar juntamente com as ações desenvolvidas pela/na escola é o
Instituto Brasil Solidário com ações voltadas para a cidadania, cultura,
esporte, arte, comunicação, meio ambiente e leitura. Vale salientar que foram
doados por esse instituto 1600 livros, 3 estantes de madeira, 1 carrinho para
transportar os livros, material para contação de história, 5 câmeras digitais, 1
filmadora digital, kits de escovas, 2 computadores completos e 1 impressora.
Todo o material doado é para incentivar, principalmente o desenvolvimento do
hábito pela leitura/escrita e a comunicação.
Os nossos espaços são insuficientes
para acolher a todos. A sala dos professores é muito pequena e, além disso,
acumula muito material, deixando o ambiente desagradável, desorganizado. Não
existe comodidade para os estudantes realizarem as refeições, ficam de pé, sem
ter apoio para os pratos e copos.
Tipo do recurso
|
Descrição
|
Quantidade
|
Equipamentos
|
Xerox
|
2
|
Impressora
|
3
|
|
Computadores
|
16
|
|
Filmadoras
|
2
|
|
Câmeras digitais
|
6
|
|
Caixa de som
|
1
|
|
Mesa de som
|
1
|
|
Tv LCD de 32 polegadas
|
1
|
|
Tv LCD de 42 polegadas
|
1
|
|
Retroprojetor
|
1
|
|
Microsistem
|
1
|
|
Material didático
|
Jogos
|
35
|
Bambolês
|
20
|
|
Bolas
|
08
|
|
Redes
|
3
pares
|
|
Livros para leitura
|
200
|
|
|
|
|
Mobiliário
|
Armários
|
6
|
Mesas
|
8
|
|
Cadeiras p/professor
|
16
|
|
Bebedouro
|
2
|
|
Mesas para pc
|
8
|
|
Ventiladores
|
6
|
|
|
Ar condicionado
|
3
|
|
Cadeiras p/ alunos
|
130
|
Perfil dos estudantes
É um público carente que sobrevive da
economia oriunda basicamente da agricultura, pecuária, do comércio, da
aposentadoria, do Programa Bolsa Família do Governo Federal, do salário dos
funcionários, dentre outras coisas.
Por isso, existe a necessidade de
investir na agricultura, pois possuem a esperança de viver dignamente, contudo,
ultimamente com a escassez de chuvas a economia do povoado fica comprometida, o que provoca enorme prejuízo aos produtores locais
e, consequentemente à economia de uma forma geral, uma vez que a produção
absorve a mão-de-obra local, e sem trabalho existe o
aumento dos índices de exclusão e pobreza das pessoas da comunidade.
Os jovens estudantes são apaixonados
pelos diversos tipos de esporte: futebol, futsal, xadrez, dama dominó,
argolinha. Dedicam-se de corpo e alma no esporte, pois não existem espaços para
desenvolver a cultura e, tampouco o lazer no povoado. A dedicação dos
estudantes trouxe a medalha de ouro no 13º jogos da Rede Municipal de Irecê
para a escola na modalidade do xadrez.
Um fator que contribui para motivar
aos estudantes é o livre acesso a internet com wi-fi disponível no laboratório de informática do PROINFO, política
pública do Governo Federal e no Centro de Inclusão José Nunes Vieira. Utilizam
o laboratório para realizar as atividades solicitadas pelos professores em sala
de aula, a saber: pesquisa, postagem de textos em blog, acessa as redes
sociais, produção de jornal escrito, produção de vinhetas, edição de imagens,
seleção de músicas para a rádio web. Vale salientar ainda que de acordo com o questionário
aplicado em todas as 15 turmas(385 alunos) para levantar a porcentagem de
estudantes que possuem acesso à internet
em casa encontramos apenas 10%. Desses todos acessam com freqüência as
redes sociais.
No percurso trilhado para alcançar o
sucesso no ensino e aprendizagem encontramos muitos desafios, principalmente
para formar leitores e escritores competentes, pois se desenvolveu uma cultura
de aprovar os alunos sem as competências mínimas para a série/ano. Deve-se isso
à má interpretação do ciclo de desenvolvimento humano.
Perfil da comunidade de entorno
O povoado possui 400 famílias e mais
de 2000 mil habitantes de acordo com analise realizada nas fichas de registro
das famílias cadastradas pelos Agentes Comunitários de Saúde. As famílias
pertencem à classe econômica social baseada na agricultura familiar e de
subsistência, incluindo os Programas Governamentais. O comércio é de pequeno
porte, possui 02 supermercados médios e vários outros mines, quando as pessoas
necessitam de comprar outras coisas (remédios, calçados, roupas, etc.) se
deslocam para a cidade de Irecê, distante 7,5 km.
O transporte disponível para a
população é o táxi (caravan) que sai somente quando lota com seis passageiros.
Não dispõe de saneamento básico, o lixo na parte do povoado que é calçado é
recolhido e jogado em um lixão, nas demais ruas é queimado poluindo o meio
ambiente.
A
organização da escola é por Ciclo e está
regulamentada pela Lei 9394/96 em seu Artigo 23, que possibilita a organização
escolar através de “[...] séries anuais, períodos semestrais, ciclos,
alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na
idade, na competência e em outros critérios [...] que atendam a interesses da
aprendizagem. Dessa
forma, os Ciclos de Aprendizagem ou Ciclos de Formação Humana está em
consonância com o Parecer do CEE-221/2001.
Contudo,
ainda a proposta por ciclo não é bem clara, assim ela precisa ser compreendida
pelos educadores para se transformar numa das ações prioritárias para o resgate
social dessa população, porque considera que: A educação sozinha pode não
resolver os problemas do campo e da sociedade, mas é um dos caminhos para
promoção da inclusão social e do desenvolvimento sustentável.
O resultado do Índice de
Desenvolvimento da educação Básica (IDEB) da Escola Municipal José Francisco
Nunes foi a responsável pelo 13º lugar no município de Irecê, pois se destacou
com o maior IDEB no ensino fundamental II com a nota de 3.8 e saiu do último
lugar do ensino fundamental I de 3.4 para o 4º lugar com 4.2.
A saúde que também é um direito do
cidadão e dever do Estado assistem aos moradores do povoado através do Programa
Saúde da Família (PSF), com a disponibilização de 01 médico, 01 enfermeira, 01
dentista e 04 técnicos em enfermagem. Os procedimentos desenvolvidos são:
consultas clínicas, planejamento familiar, distribuição de preservativo,
realização de exames ginecológicos, distribuição de medicamentos, vacinação,
peso, aferição de pressão, pré-natal. Quando os casos de doenças são graves
e/ou urgentes são encaminhados para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e para
o Hospital Obras Sociais Irmã Dulce.
A
BONITEZA DA PRÁTICA – GESTÃO DEMOCRÁTICA
Sou
professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some
se não cuido do saber que devo ensinar se não brigo por este saber, se não luto
pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo, descuidado, corre
o risco de se amofinar e de já não ser testemunho que deve ser do lutador
pertinaz, que cansa, mas não desiste”.
Paulo Freire
Parafraseando Paulo Freire estar gestor é
correr o risco, mas não desistir em busca da boniteza da prática. Assim, caminhar por entre os trilhos da gestão
saber que deve dialogar ensinar/aprender, lutar, dentro dos princípios da
gestão democrática, etc, porque para o trabalho do gestor fluir depende do
trabalho de vários outros, ou seja, é necessária a participação de todos os
atores, autores da escola. Fator essencial para caminhar em busca de uma gestão
democrática.
A promoção da Gestão democrática nas escolas
públicas está garantida na Constituição Federal e na LDB. A gestão escolar numa
perspectiva democrática há características e exigências próprias. Dessa
maneira, para efetivá-la deve-se observar os procedimentos que promovem o
envolvimento das pessoas. Mas, para isso torna-se necessário desenvolver
atividades e exercer funções que proporcionem a presença e o fortalecimento da
atuação das pessoas no interior das escolas.
A busca por uma gestão como processo
participativo em construção permanente aponta para a possibilidade de todas as
pessoas, independentemente de sua situação social, econômica e cultural
intervir e participar ativamente na
construção de políticas educacionais e
na gestão da escola. Dessa forma, a gestão democrática da escola procura
assegurar não só a participação da comunidade, mas a igualdade de condições de
acesso e permanência, o pluralismo de idéias e em alto padrão de qualidade nas
escolas.
APRENDER A FAZER,
FAZENDO - A CONVIVÊNCIA DEMOCRÁTICA.
A construção dos princípios de convivência
democrática na escola é desenvolvida com a participação/parceria pelos pais na
escola, de forma que no coletivo sejam traçadas diretrizes que melhorem a
gestão pedagógica e administrativa. Dessa forma, se sentirão responsáveis por
todos os estudantes da escola. Para tanto, faz-se necessário construir um clima
de confiança, de respeito à diversidade. Pensando assim, há uma participação
responsável pautada no incentivo ao questionamento e à descoberta, visto que, a
autoridade exercida possibilita a critica ao que está posto, avaliando e
revendo as posições, idéias.
Existem fatores importantes que se sobressaem
para construir uma convivência democrática: o diálogo porque é uma arma que
combate a discriminação e o preconceito e a democracia e parceria também são
armas contra a violência, possibilitando uma abertura a comunidade escolar para
a necessidade de mudança/transformação, haja vista que, permite conhecer,
negociar para respeitar e fazer cumprir com os seus deveres.
O
a-con-tecer do exercício da gestão democrática
Percebemos que para a escola cumprir a sua
função social no a-con-tecer do exercício da gestão democrática faz-se
necessário referendar a gestão da escola nos princípios da democracia e da
autonomia buscando a qualidade do ensino através da democratização
proporcionando a formação de outros líderes para desafogar os outros. Vale
lembrar que, nem sempre todos.
Tudo isso só será possível através da
democratização da gestão com a descentralização dos processos de decisões e a
divisão das responsabilidades com os diversos segmentos da escola para planejar
propostas voltadas para o administrativo, pedagógico e financeiro.
Por isso existiu a necessidade da atuação dos
conselhos escolares na organização das ações da escola para planejar ações para
resolver os problemas, porém, percebemos que a participação da comunidade
escolar e local implica em desafio para a equipe gestora, uma vez que alguns
acreditam que os fios devem ser tecidos na individualidade, assim, faz-se
necessário rever os conceitos de convivência democrática e autoritária porque
no cenário atual exige uma nova organização para o pensar das ações no fazer
educação.
Vale ressaltar, que através das ações
demonstradas percebemos que a maior motivação é da comunidade escolar para
participar da vida da escola, a comunidade local mesmo diante de várias ações
realizadas ainda enxerga a escola como uma instituição do governo municipal.
Desse modo, analisamos que o processo da
construção da autonomia e da identidade possui características distintas devido
às diversas realidades existentes. Assim, se destaca a necessidade do
reconhecimento da diversidade social para superar as desigualdades, a qual, a
comunidade está inserida.
A escola planeja estratégias de valorização
para motivar o outro a participar mais da vida da escola, principalmente
adequando o tempo para atuar em equipe e evitar a síndrome de “burn out”. E,
ainda porque equipe escolar motivada significa aluno motivado, que implica em
sucesso na aprendizagem escolar.
Muitos caminhos percorremos para tecer juntos
uma gestão democrática pautada no fortalecimento da participação coletiva para
a tomada de decisão, contudo, ainda é um desafio, pois é/foi um trabalho de formiguinha
para revisar o Projeto Pedagógico da escola porque ele não possui/possuia a
nossa identidade e os professores possuem certa resistência para fazer uma nova
tessitura do documento.
Gerir democraticamente é real, sonho, utopia.
Esta é a sensação! É real quando teoria e prática andam juntas, sonho e utopia
quando desejamos colocar o discurso em prática e não conseguimos. Democracia é
compreendida por muitos como lasser faire,
esta compreensão errônea dificulta o bom andamento dos trabalhos da gestão
porque defendemos e acreditamos na participação do outro para desenvolver as
ações da vida da/na escola, no entanto, muitas vezes somos surpreendidos por
pessoas que pensam que podem fazer o que quer. Desse modo, para gerir
democraticamente além de exigir um cuidado, exige também um savour faire. Caso contrário, cairemos
no puro discurso, no esvaziamento não só da prática, mas também do discurso.
É um desafio implantar a gestão democrática
no processo educacional, mas como tudo é processo, diminui um pouco a angústia
de, às vezes, o discurso daqueles que fazem/pensam a educação não ser coerente
com a prática. Destarte, vale lembrar
que o embate, a idéias contrárias, os conflitos são frutos de um processo
democrático que contribuem para o a-con-tecer da participação do outro nas
tomadas de decisão na escola.
Mesmo ainda fragilizada/fragmentada é
perceptível a olho nu as ações de uma gestão democrática em que as ações
acolhidas são provenientes do coletivo de docentes, discentes, funcionários, pais
e comunidade externa. São avanços, mas ainda é necessário a criação de tempos e
espaços para dialogar com o outro, para avaliar, planejar e (re)formular as
ações que promovam uma educação de qualidade, visto que a escola na Era da
Sociedade da Informação e Comunicação se tornou um organismo vivo, que precisa
de (re) alimentação. Assim, delineia-se cada vez mais uma gestão pautada nos
princípios democráticos garantidos no artigo 14 do documento legal da educação
a Lei de Diretrizes e Bases(LDB).
São muitos os afazeres do cotidiano da Escola
José Francisco Nunes, uma vez que, a escola atende a quatro segmentos e,
atrelada a ela existem outras dependências: Biblioteca Maria do Socorro, Sala
de Recursos, Infocentro e Escola Rural. Tudo isso acaba sobrecarregando a equipe
gestora (diretor e coordenador). Assim, mesmo na tentativa de fortalecer os
fios da gestão eles acabam ficando soltos, frágeis e até com alguns nós, que
dificultam uma nova tessitura de uma rede em que todos são co-responsáveis.
Ações
para a efetivação do a-con-tecer da gestão democrática/participativa
· Assegurar o
cumprimento do Regimento Escolar, através de encontros periódicos com
professores e equipe pedagógica para efetivação da aprendizagem e permanência
do aluno;
· Promover uma
efetiva participação da APMF na escola para trabalhar em prol do
desenvolvimento dos alunos dentro do processo de ensino aprendizagem.
· Organizar o Grêmio
Estudantil promovendo a participação do educando e contribuindo para a formação
de um cidadão crítico e praticante de sua cidadania(infelizmente, não
aconteceu);
· Organizar os
Conselhos de Classe nos finais de bimestres, diagnosticando os pontos positivos
e negativos, buscando soluções dentro da proposta pedagógica.
· Socializar com a
equipe pedagógica, funcionários e professores todas as informações obtidas:
Leis, instruções, Normas que regulamentam o processo educacional.
Para tanto, estar à frente dos processos de
gestão escolar é um a-con-tecer em que parafraseando Almir Sater cada um tece a
sua história no coletivo para construir a sua identidade individual e/ou
coletiva. Toda a ação desenvolvida na instituição é carregada de intenções para
resolver os problemas juntamente com a comunidade escolar e local. Sendo assim, a instituição escolar pautada na
gestão democrática deve estar atenta para toda a movimentação que ocorre tanto
no interior da escola quanto no seu entorno. É por isso que há necessidade de
estabelecer parcerias com reciprocidade.
Parafraseando Guimarães Rosa uma cabeça só e
pouco para perceber as coisas e/ou as que estão por vir, são demais de muitas, muito maiores e diferentes, então
a gente necessita de aumentar a cabeça, para o total. A participação coletiva possibilita a construção da
educação que queremos, pois é fruto de uma vontade política juntamente com as
políticas educacionais que refletirá a realidade local e global transformando a
realidade.
Jucileide Pereira Nunes Lima
Pedagoga, Pós-graduada em Currículo-Escolar pela UFBA/Irecê/Ba e
Pós-graduanda em Estudos Linguísticos e Literários pela UNEB, Graduanda em
Letras da Formação Especial de Docentes pela FACIBA/Irecê e pós-graduanda em
Gestão Escolar pela FACED/UFBA/Irecê.
GESTÃO DE
PESSOAS
“Motivação é a arte de fazer as pessoas fazerem o que você quer
que elas façam porque elas o querem fazer”. Gestão de pessoas
A motivação é a ferramenta essencial para fazer
as pessoas brilharem e, além disso e fazerem o que elas desejam fazer,
independentes da posição social, raça, cor e gênero. É assim que enxergamos as
pessoas que compõem o quadro de funcionários dessa instituição como pessoas que
possuem sentimentos/emoções, por isso, são acolhidas pela equipe gestora com apoio
e calor humano nos momentos de angústias.
Assim, estabelecemos o vínculo de confiança e
solidariedade humana para que as pessoas se sintam acolhidas com auto-estima
elevada para produzir bons resultados, a fim de satisfazer as necessidades e
expectativas não só da comunidade escolar, mas das famílias também que nos
procuram.
Para tanto, faz-se necessário estar atento
para o que acontecem com as pessoas no cenário escolar e no seu entorno, os
seus problemas, as suas dificuldades. Com esses cuidados formaremos novos
líderes capazes de alçar vôos altos para decolarem.
Conhecer quem são, como vivem e o que pensam
as pessoas do quadro de funcionários são estratégias possíveis para descortinar
os sonhos e o brilho das pessoas que nos cercam. Também são alternativas
capazes de incluí-los com igualdade para transitar em nossa sociedade.
Desse modo, busca-se o prazer da satisfação
pessoal da equipe para que as pessoas da comunidade escolar possam produzir
bons frutos no ambiente de trabalho e contagie até a comunidade local através
das suas energias positivas. Quando isso acontece surge o sentimento de
pertença ao grupo, assim este sentimento é estendido aos demais. Nesse sentido,
buscamos subsídios para desenvolver uma gestão de pessoas conscientes e
responsável pelo que pensa e age, identificando assim as zonas de risco para
realizar as intervenções possíveis, uma vez que desejamos pessoas saudáveis de
bem com a vida no ambiente de trabalho.
É claro que surgem os estranhamentos do outro
para que seja (re)tecida uma nova teia, um sentido para quem participa da vida
da comunidade escolar. Ao demonstrarmos ao outro o quanto ele é importante para
nós, construímos valores e atitudes e preocupação em cuidar do outro como ser
humano que sente, age, faz, pensa e ama.
O grande desafio da gestão democrática é
encontrar soluções em conjunto para os desafios, uma vez que o gestor não
possui soluções mágicas, mas deve possuir competências e habilidades para
enfrentar tais desafios, principalmente, no que se concerne à diversidade de
pontos de vista. Nesse sentido, o diálogo compartilhado é o instrumento mais
relevante.
O cuidado com o outro deve ser sempre através
de uma relação harmoniosa. Nesse cuidar há a preocupação não só com o físico,
contudo, do mental, sentimental e espiritual para que ele seja sadio por
completo. Parafraseando Potter e Perry(2004) o cuidar é força motivadora para
que as pessoas se tornem educadores e que se transforma em fonte de satisfação
para saber que elas sabem que fazem a
diferença na vida do outro.
Cuidar com cuidado do outro, exige cuidado,
assim, não é uma tarefa fácil, é árdua e complexa porque existem coisas que
fogem do nosso alcance. Como é uma escola do povoado onde todos se conhecem, o
pessoal acaba influenciando no profissional, dificultando as relações interpessoais
que interferem negativamente no processo de ensino aprendizagem. Vale ressaltar
que, são casos isolados, mas mesmo assim vem sendo trabalhado porque zelamos
pela qualidade da aprendizagem de todos.
Então, como educadores na tarefa do cuidar
transmitimos nossas emoções e sentimentos ao outro para que deixe de ser pedra
bruta e passe a ser pedra lapidada, pronta apara brilhar na arte do cuidar
ainda nessa geração ou em outra. Mas, para gerir o quadro pessoal da escola,
faz-se necessário conhecer a legislação, caso contrário o gestor escolar terá
dificuldades para distribuir as tarefas e atribuições entre os servidores e
cobrar sua realização.
Ações
desenvolvidas para as pessoas brilharem em qualquer tempo/espaço:
· Incentivar os professores e funcionários a
participar das capacitações a distância e as oferecidas pela SEC, através dos
cursos de formação continuada para aprimorar seus conhecimentos.
· Montar grupos de estudos com representantes dos
segmentos para discutir as propostas vindas da SEC.
· Proporcionar ao corpo docente e funcionários,
momentos de integração para dinâmica de grupo, socialização de experiências
para estimulá-los a buscar sempre novos desafios, a exemplo do relato de
experiências do trabalho desenvolvido.
· Aproveitar a hora atividade dos professores para
discutir proposta que venham contribuir na melhoria da qualidade de ensino.
· Realizar reuniões pedagógicas, conscientizando os
professores e funcionários da necessidade de encontrar caminhos mais prazerosos
para concretização do processo ensino aprendizagem, construindo uma pedagogia centrada
no aluno e não só nos conteúdos.
· Estabelecer uma parceria com a patrulha escolar que
assista a escola em suas necessidades, inibindo a indisciplina e minimizando os
impactos da violência na escola.
· Apoiar as pessoas que prestam concursos com aulas
sobre os conteúdos;
· Promover palestras com o Juizado de Menor e
defensoria Pública, com o objetivo de mostrar aos educandos seus direitos,
deveres e compromissos perante a sociedade, melhorando assim o processo de
ensino e aprendizagem.
Jucileide Pereira Nunes Lima
Pedagoga, Pós-graduada em Currículo-Escolar pela UFBA/Irecê/Ba e
Pós-graduanda em Estudos Linguísticos e Literários pela UNEB, Graduanda em Letras
da Formação Especial de Docentes pela FACIBA/Irecê e pós-graduanda em Gestão
Escolar pela FACED/UFBA/Irecê.
GESTÃO FINANCEIRA E DE
RECURSOS MATERIAIS
“Não fique achando que as coisinhas estão
definidas, pois nunca estarão e a sua evolução não depende somente do que os
outros esperam de você, mas de um conjunto de valores que reúnam a sua melhor
condição pelo fazer”.
Sérgio Dal Sasso
A liberdade e autonomia são princípios de uma
gestão democrática que traz a participação da comunidade escolar e local para
(re) formular ações referentes à gestão financeira de acordo com as
necessidades da instituição. Assim, buscamos envolver o máximo de pessoas para
fazer valer os direitos constitucionais da escola, uma vez que as coisas não
podem estar definidas, contudo, envolvendo o máximo de pessoas para fazer.
Contudo, continua sendo um grande desafio
envolver as pessoas no planejamento, na tomada de decisões porque o nosso
desejo é possuir um discurso coerente com a prática e com o que acreditamos e,
não convidar as pessoas para participar do já programado, determinado, pronto,
acabado, mas sim de um planejamento flexível, passível de novos diálogos.
Parafraseando Russell educar para a
participação do outro na gestão da escola é dilatar o horizonte dos nossos
desejos e necessidades. Mesmo com dificuldades de trazer o outro para
participar coletivamente da vida da escola vimos conseguindo paulatinamente, o
que faz a diferença, pois decidir com
representações, estamos agindo dentro da diretrizes traçadas para a
organização escolar legal, como emana a
lei. Dessa forma, além de atender as obrigações legais, funcionais e
operacionais que cabem à escola, também estaremos oportunizando a formação de
outros líderes para atuar em diversos campos.
Estar gestor hoje se faz necessário exercer a
função de forma democrática, como já vem sendo realizada, porém, exige um vasto
conhecimento nas áreas de administração pública, didática, relações humanas,
entre outras que muitas vezes são inerentes à função. Nesse sentido, torna-se importante
que o gestor tenha disponibilidade para adquirir os conhecimentos necessários e
possa realizar seu papel de maneira eficaz, atingindo os objetivos propostos a
função e de acordo com os documento
legais que regem o caminhar da educação.
São as ações que despertam o sentimento
coletivo de fazer ou já ter feito parte da vida da escola, todos cuidam sem se
lembrar da questão pública e/ou privada, pois se considera parte de um público.
Esta participação da comunidade local na vida da escola proporciona a
realização da sua função social e cultural através das apresentações abertas à
comunidade.
Para que os espaços e equipamento estejam a
serviço da comunidade exige um cuidado fundamental que é o planejamento social
do uso do patrimônio escolar que deve ser a preservação da integridade das
ações e seu caráter complementar. Essa articulação requer tempo e espaço
previamente estabelecidos para o bom uso do patrimônio e do material da escola.
Dessa forma o patrimônio da escola poderá ser utilizado com consciência por
todos, construindo assim uma escola sem barreiras.
Nas nossas reuniões apresenta-se o que foi
adquirido da Secretaria de Educação e o extrato do valor pecuniário existente
em conta para depois todos juntos construir um plano de aplicação dos recursos
com a identificação e a justificação da compra do determinado objeto e/ou
serviço e, ainda a prestação de contas. Assim, com certeza, a equipe gestora
sentir-se-á mais segura para a realização do plano de aplicação, haja vista,
que é de inteira responsabilidade do gestor prestar contas de todas as despesas
realizadas com os recursos públicos e de outras parcerias que, por ventura
surjam. Mas na chamada para outras adesões todos são co-responsáveis pelo
administrativo, financeiro e pedagógico da escola.
Antes de qualquer gasto precisamos realizar o
planejamento para identificar as nossas reais necessidades em termos de
tamanho, número durabilidade, transporte, montagem e segurança dos recursos. Para
que aconteça o processo de manutenção, aquisição e alienação de bens e de
contratação de serviços para escola.
Realizamos a licitação que obedeceu aos
princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade e publicidade.
Todos os serviços foram voltados para o interesse público para atender o plano
de ensino com as necessidades contidas no projeto pedagógico da escola. Para
tanto, se cumpriu com as etapas de planejamento, execução e prestação de
contas, atendendo as obrigações legais, funcionais, operacionais e de ordem
hierárquica.
Assim, o gestor escolar estava atento para as
suas principais responsabilidades em relação ao cumprimento da legislação e
pelas respectivas obrigações dela decorrentes para constituir o patrimônio
público registrando em livros.
Fazendo
o a-con-tecer na gestão financeira e de recursos materiais em qualquer
tempo/espaço
· Oportunizar melhorias no setor administrativo,
incrementando o atendimento ao público.
· Manter em bom estado as instalações físicas em
geral para conservação do patrimônio e preservar a segurança dos alunos.
· Providenciar reparos e consertos nos equipamentos
da escola quando necessários, estando a par dos aspectos técnicos e legais,
zelando pelo todo.
Solicitar e pleitear verbas
complementares para a SEC para adequações
- Sala para o acervo de
livros.
- Aumento do padrão de
energia,
- Climatização do laboratório;
- Instalação de quadro
branco;
· Manter junto ao agente de inclusão o planejamento
dos professores das diversas áreas para
fins de assessorar alunos e professores no desenvolvimento das atividades nos
laboratórios de informática e, além disso solicitação de material para
manutenção.
· Propiciar aos educandos uma alimentação saudável e
balanceada seguindo as instruções da nutricionista responsável.
· Conservar o ambiente escolar organizado, limpo e
arejado para o bem estar de todos.
· Cumprir rigorosamente o Calendário escolar,
conforme a elaboração e instruções recebidas pela mantenedora.
· Prestar contas em tempo hábil e descrever gastos
das verbas recebidas dos diversos órgãos como: MEC, SEC e a comunidade escolar
interna e externa.
· Fazer o plano de aplicação das verbas juntamente
com as instâncias colegiadas de maneira transparente para que seja aplicada
para o bem comum.
· Solicitar junto ao IBS:
- projetos de parceria entre
escola x associação dos Pequenos Agricultores de Itapicuru;
- biblioteca
Jucileide Pereira Nunes Lima
Pedagoga, Pós-graduada em Currículo-Escolar pela UFBA/Irecê/Ba e
Pós-graduanda em Estudos Linguísticos e Literários pela UNEB, Graduanda em
Letras da Formação Especial de Docentes pela FACIBA/Irecê e pós-graduanda em
Gestão Escolar pela FACED/UFBA/Irecê.
GESTÃO
DE RESULTADOS E PEDAGÓGICA
"Imagino uma escola, lugar
de sonhos e fantasias, onde o corpo faminto de SABER, encontra o SABOR da
descoberta, o prazer de aprender..." (Rubem Alves)
A escola por muito tempo ficou monótona,
estática, até os contos de fada se afastaram para despertar nos estudantes o
verdadeiro SABOR para o SABER construir conhecimentos. Mas, as muitas ações vêm
contribuindo para a melhoria do ensino aprendizagem. Os contos de fadas
voltaram para proporcionar um novo tecer no cenário da escola, contudo, as
intenções são construídas pelos alunos, uma vez que são protagonistas das
histórias. Agora com a efetivação da inserção dos alunos nos projetos de
leitura da escola e do IBS, são co-autores, trabalham com o devir para transcender, diante das
magias, encantamentos e sonhos.
Bons frutos nós colhemos em 2012. Os
resultados foram adquiridos a curto,
médio e longo prazo. Vale ressaltar que, os bons resultados ocorrem quando
pessoas fazem conexões ou transferências de conhecimentos de um campo para
outro pensando não só no desenvolvimento cognitivo, porém, no psíquico e físico
do outro.
No seio da escola José Francisco Nunes muitas
pessoas buscam bons resultados mesmo em
pequeno, médio e longo prazo, existem as resistências, pois nem todos estão/são
abertos a mudanças. Segundo Dal Sasso só alcançaremos bons resultados,
principalmente na sala de aula quando a “[...] cultura é resultado de uma
gestão que se equilibra quando todos enxergam que o mesmo sol pode satisfazer a
todos, aonde o menos favorecido perceba a existência de caminhos para seu
deslocamento”.
Durante todo o ano o que planejamos e
buscamos foi ser uma escola de fácil acesso, garantir o direito de o outro
estudar, sempre encontrando um jeito para não devolver estudantes, pois eles
são as peças motrizes da educação. A
freqüência não chega a ser irregular, a não ser dos alunos com Necessidades
Educacionais Especiais (NEEs), até porque é a nossa meta acompanhar a
frequência de todos os estudantes. Também quase não temos problemas com a
permanência deles na escola, salvo raras exceções que vão embora com os pais e
ao chegar ao local de destino não encontra vaga.
Partindo desse princípio, buscamos uma gestão
que perceba os menos favorecidos para que possam ser incluídos integralmente,
criando disposição para a busca e girar a bola do mundo ultrapassando as
barreiras existentes.
Vale lembrar que existe uma grande diferença
entre o que idealizamos e a dificuldade para transpor para a sua realização.
Tudo isso acontece devido a não identificação do outro na sua diversidade, a
não construção dos diversos espaços para valorização do outro, na maioria das vezes,
o outro não é visto na sua diferença.
No mundo contemporâneo quando se fala em
educação lembra-se logo em resultados quantitativos, números, ou seja,
conhecimentos conteúdistas, livrescos, quando, no entanto, devem-se buscar
resultados qualitativos através dos sonhos, encantamentos, magias reais, com
inovações para conquistar outros diferenciais indispensáveis para enfrentar o
mundo selvagem e desenrolar o drama de sua vida.
Dessa maneira, buscamos mais que resultados,
mas, para tanto foi/é essencial a disciplina, responsabilidade e planejamento
de todos da comunidade escolar a partir da análise
do rendimento escolar através dos diagnósticos, criatividade das aulas
desenvolvidas, motivação pelos afazeres da escola, esporte, lazer, projetos
interdisciplinares, projetos de leitura desenvolvimento de metodologias, uso de
equipamentos tecnológicos, filmes, músicas, promoção de eventos culturais, acompanhamento/controle
da freqüência escola e informação aos responsáveis sobre a freqüência escolar.
Para acompanhar os resultados obtidos ao
longo do bimestre compara-se as diversas produções de textos das diferentes
disciplinas. Nessa comparação percebe-se que com alguns professores os alunos
possuem rendimento, enquanto que outros ficaram estagnados. É possível lembrar
que a freqüência escolar é um elemento básico para um bom resultado no ensino
aprendizagem.
A partir dos diagnósticos foram planejados
apoios pedagógicos com uma freqüência maior para os alunos do ensino
fundamental I, contudo, as dificuldades diagnosticadas dos alunos do ensino
fundamental II não são bem trabalhadas devido à falta de espaços, mesmo assim
foi apontada uma nova direção para o apoio pedagógico, ou seja, realizado no
início do I semestre e no final do II, mesmo em um pequeno espaço de tempo foi
notável o rendimento dos alunos referentes às dificuldades relacionadas com a
leitura, escrita e as quatro operações.
Pensando em ampliar as visitas/parcerias das
famílias na escola todas as informações em andamento, em projetos e/ou concluídas
relacionadas à área da educação foram divulgadas tanto de âmbito geral quanto
local para que possam melhor compreender, contribuir e interferir nos processos
educacionais.
Os desempenhos positivos do quadro funcional
e discente são amplamente divulgados para estimular a busca por melhores
resultados e levantar a auto-estima, além de uma participação mais efetiva.
Destarte, pode-se também medir o grau de satisfação da comunidade escolar e
local, pois de certa forma são incluídos no processo de gestão da escola.
Os eventos buscam integrar/interagir equipe
gestora, os pais, alunos, professores e comunidade fortalecendo cada vez mais a
participação para tomar decisões importantes coletivamente, ampliando os
espaços para exercerem sua opinião livremente.
Para avaliar a equipe gestora escolar foi
construída uma ficha para a comunidade escolar e local avaliar. O resultado foi
bom, maioria avalia como uma gestão democrática participativa que promove o
diálogo e tenta tomar as decisões no coletivo, mas muitas pessoas não querem
escrever, preferem falar e outros dão pouca importância à avaliação,
instrumento essencial para o crescimento pessoal e profissional do outro.
Os resultados devem ser analisados
minuciosamente para permitir que o outro compreenda o que fazer de posse
dos resultados das avaliações,
principalmente no que tange as escalas
de proficiências de língua portuguesa e matemática que definem o nível em que
cada escola se encontra e as habilidades alcançadas pelos estudantes. Os
resultados segundo o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) é o retrato
da realidade da escola
Sendo assim, Gabriel Pensador, traz um
estímulo incessante de que “[...] a gente muda o mundo muda com a gente, a
gente muda o mundo na mudança da mente e quando a mente muda a gente anda pra
frente [...] na mudança do presente a gente molda o futuro! [...]”.
As pistas trilhadas para o a-con-tecer
Para trilhar o caminho e diminuir os
obstáculos fortalecendo as parcerias para o a-con-tecer, identificar os
problemas e elaborar diretrizes foi preciso coletivamente montar um grupo de
trabalho com a participação dos diversos segmentos da escola para amenizar a
angústia do não querer, falta de motivação do outro para participar.
Então, dentro do caminho multifacetado da gestão
procuramos estabelecer o diálogo como instrumento fundamental para tecer os
fios e conectar as teorias, modelos, não pensando em permanência, mas em
flexibilidade para identificar as necessidades para compreender o contexto real
e, ainda estabelecer as conexões e as interações necessárias.
Também consideramos o ser humano da
comunidade escolar como um ser em movimento, mas respeitando o ritmo de cada
um, reintegrando o sujeito para participar da construção do conhecimento.
A criticidade desenvolvida responsável e com
compromisso também é um caminho para que o outro transcenda sabendo o que é ser
e não ser em busca do desenvolvimento de outras lideranças, trocando assim o
“eu” pelos “nós”, com transferência de responsabilidades.
Essas
foram as ações/projetos planejados/executados, trilhando no percurso para
buscar bons resultados na escola.
Gestão
de resultados
·
Agilização do Conselho de Classe para
analisar a situação real dos alunos para auxiliar em suas dificuldades de
leitura, escrita e as quatro operações;
·
Reformulação de fichas de acompanhamento
pedagógico dos alunos;
·
Acompanhamento do rendimento escolar dos
alunos para sanar as suas dificuldades;
·
Ampliação do uso do laboratório com
profissional da área;
·
Xadrez na escola como componente curricular;
·
Campanhas para combater a freqüência
irregular;
·
Controle da freqüência escolar através da
ficha FICAI;
·
Promoção de eventos para integração(pais,
professores, alunos, comunidade local;
·
Notificação aos pais sobre o desenvolvimento
escolar e freqüência;
·
Estudo pessoal de acordo com as
dificuldades/necessidades individuais;
·
Valorização da história pessoal de cada um.
·
Criação de espaços e estratégias para
trabalhar as dificuldades de leitura, escrita e as quatro operações dos alunos;
·
Ampliação de espaços para outras pessoas
participarem das tomadas de decisões da/na escola;
·
Incentivo aos alunos para participar da
atividade complementar, Segundo Tempo;
·
Ampliação da participação dos pais nos
Conselhos de classe;
·
Difusão para a comunidade escolar e local das
informações relacionadas à educação(projetos, parcerias, freqüências,
rendimentos, administração da verba do
PDDE,etc);
·
Estudo e reformulação do PPP;
·
Projeto Jornal Diário Estudantil;
·
Projeto de Leitura,
·
Projeto Desenterrando as nossas raízes
africanas e indígenas no Brasil;
·
Formação com o IBS de quase 90% dos
funcionários da escola.
·
Atuação ativa da comunidade escolar interna e
externa nas tomadas de decisões;
·
Formação dos professores com o Instituto
Chapada de Educação(ICEP) e Projeto Trilhas;
·
Acompanhamento do ensino e aprendizagem
através da coordenação do ICEP;
·
Acompanhamento dos alunos observando as
diretrizes da Prova Brasil;
·
Formulação de instrumentos para aumentar o
IDEB;
- Estimular através de projetos a vinda do aluno em contra turno como: Concurso de redação, maratona de leitura, projeto de comunicação, horta escolar e outras atividades complementar;
- Desenvolvimento de atividades voltadas para a área de comunicação(fotografia, edição de vídeo, rádio web, jornal escolar, etc);
- Disseminação da cultura através do Grupo Mundarejo;
- Implantação/implementação das ações das políticas públicas(PDDE/PDE, Formação de Leitores, Acesso às TIC).
Gestão
pedagógica
· Expor anualmente os dados estatísticos referentes
aos resultados obtidos das provas: das Olimpíadas de Matemática, Astronomia,
IDEB e Prova Brasil a toda comunidade escolar.
· Proporcionar a participação dos alunos nas
Olimpíadas de Matemática, Escrevendo o Futuro e Astronomia.
· Incentivar, acompanhar e divulgar os alunos a
participar dos projetos: TV Irecê, Pró-Jovem, Juventude Cidadã, concorrer a
bolsas de estudos em colégios particulares
· Dar condições para realização de festa junina,
gincanas, jogos inter-séries, viagens culturais, para a integração maior entre
alunos, docentes e funcionários.
· Apoiar os Estágios Supervisionados do Curso de
Formação de Docentes, fornecendo subsídios necessários para desenvolver as
atividades do curso;
· Criar em contra turno atividades relacionadas à
questão ambiental, como horta, jardinagem contribuindo para a preservação e
melhor qualidade de vida.
Realizar
estudos diferenciados de acordo com as especificidades de cada professor;
- Implementação do plano de metas por segmentos(Educação, Infantil, Ensino Fundamental I e II, e EJA;
- Apresentação dos resultados do semestre, acompanhados por comentários dos professores.
- (Re)avaliação dos resultados do semestre.
Diante da realidade escolar, os anseios,
perspectivas e sonhos começam a florescer, uma vez que se começa a romper com a
ótica da fragmentação dos conteúdos escolares em caixinhas. Assim, a escola que
“sonhamos sem nunca imaginar que ela pudesse existir” um dia, está bem próxima,
não nos referimos a edifícios, prédios
luxuosos, porém, vazio de significado/sentido. O que buscamos na verdade, é o
estimulo e o incentivo pela construção do conhecimento, pois são os fios
condutores do resultado esperado por todos, principalmente, dos estudantes.
Destarte, não é tarefa nada fácil. A política
escolar de resultados deve ser(re)planejada, o aluno precisa ser visto por inteiro e não as
partes. Ao valorizarmos as partes não estamos pensando na integralidade do ser,
enquanto ser humano que possui sonhos. Assim sendo, a escola é uma instituição
da sociedade, além da família e outras, que também pode contribuir com a
realização dos sonhos tanto de quem estuda quanto de quem nela atua se sentindo
parte de uma equipe que pode fazer a diferença na vida das pessoas.
Devagar se vai ao longe! Diante das tantas
ações que foram realizadas é notável rendimento da nossa escola na escala de
proficiência de Língua Portuguesa e em matemática também. Saímos do último
lugar 2.2 no resultado do IDEB do município
das escolas de Irecê no ensino fundamental I para o 4º com 4.6. Enquanto que no ensino
fundamental II superamos o resultado de todas as escolas da rede, ou seja,
obtivemos o melhor desempenho, 3.9. Vale salientar que esse foi o primeiro ano
que o fundamental II participou da Prova Brasil, assim aumenta mais a nossa
responsabilidade para continuar crescendo no IDEB.
Vale a pena ressaltar a importância do xadrez
na escola, pois logo no início do ano tivemos muitos problemas de
indisciplina. E, nessa época de
revolução era o nosso sonho amenizá-lo, é sonho pedagógico romper com a
distância entre professor/estudante, assim, o xadrez possui esta virtude, pois
não se considera idade. Dessa forma, quebra a relação instituída em sala de
aula entre professor/estudante e os tempos instituintes/instituídos pela escola
começam a ficar com os dias contados. Fomos campeões do xadrez na categoria
masculina contra a Escola Cooperil de Irecê
Jucileide Pereira Nunes Lima
Pedagoga, Pós-graduada em Currículo-Escolar pela UFBA/Irecê/Ba e
Pós-graduanda em Estudos Linguísticos e Literários pela UNEB, Graduanda em
Letras da Formação Especial de Docentes pela FACIBA/Irecê e pós-graduanda em
Gestão Escolar pela FACED/UFBA/Irecê.
AS
PARCERIAS DE SUCESSO QUE CONTRIBUÍRAM PARA OS RESULTADOS
Uma escola não sobrevive sozinha, precisa da
adesão de vários outros para trazer benefícios para escola numa perspectiva da
gestão solidária, pois em tempos de mudanças/transformações, por isso as
parcerias surgiram no cenário da escola. Foram muitos encontros pensando em
realizações conjuntas para melhorar as ações que se referem ao ensino e
aprendizagem.
As parcerias do Instituto Brasil Solidário (IBS)
e das Escolas com Intermediação Tecnológica no Campo (EMITEC) foram
oportunidades que permitiram igualar as pessoas e tratar as diversidades que
habitam o nosso contexto social escolar. Foi com a imersão das pessoas de volta
aos estudos através da inauguração do tempo dos sonhos no espaço educativo que
festejaram o retorno à escola, pois oportunizou conciliar casa, trabalho e
estudo, esse foi o objetivo do EMITEC.
Os equipamentos foram doados pelo Estado e a
prefeitura em contrapartida pagava os professores, cedia o espaço e fornecia o
transporte. A escola José Francisco Nunes é o anexo do Colégio Polivalente, que
é responsável por toda a documentação.
Outro importante parceiro, o IBS que investiu
na área ambiental, leitura, escrita, arte, comunicação, música, etc. As
oficinas desenvolvidas forneceram subsídios complementando a formação dos
professores para atuar nas áreas citadas anteriormente. As atividades
desenvolvidas contribuíram para a melhoria da autoestima e a qualidade do
ensino aprendizagem, principalmente, no que se refere à leitura, escrita e o
uso das ferramentas da tecnologia na educação.
O IBS doou um acervo contendo 1.500 livros, 3
estantes de madeira, 1 armário de madeira, um carrinho para transportar livros
do Itaú, 1 computador completo, 1 impressora, 1 estabilizador e 1 câmara
digital. Todo esse material foi para incentivar a leitura. Para desenvolver as
atividades de comunicação fomos contemplados com 1 computador, 1 microfone com
pedestal, 1 filmadora digital, 4 câmaras digitais, 04 caixinhas de som. O
material deve ser utilizado/emprestado para professores, alunos e comunidade escolar externa, pois o
objetivo é que as pessoas se tornem autônomas na produção de conhecimentos com
o uso das tecnologias.
Essa foi a contrapartida do IBS, contudo, a
prefeitura também precisa dar a contrapartida que é garantia da continuidade do
Projeto Amigos do Planeta na Escola, como também a construção de espaços
adequados para desenvolver as atividades, ou seja, a construção dos espaços do laboratório de informática e
da Biblioteca Maria do Socorro, como também a manutenção dos equipamentos.
Assim, as parcerias são importantes caminhos
que conduzem para o convívio democrático na escola, identificando e
reconhecendo as mudanças necessárias para escola, uma vez que todos
participando assumem responsabilidades coletivas porque estão inseridos
socialmente no processo do fazer educação, facilitando o processo de
mobilização, escolhas, monitoramento e avaliação de parcerias.
E, por falar em parceria destaco o importante
papel de todos os setores da Secretaria de Educação na tomada de providências
de bens e serviços para a efetivação da tessitura das teias construídas no
percurso da melhoria do/no processo de ensino aprendizagem. Assim, todas as
pessoas dos diversos setores brilharam para fortalecer a gestão da escola,
porque gente é para brilhar mesmo!!!! Portanto, buscamos através das parcerias
a mudança do presente para transformar o passado.
Jucileide Pereira Nunes Lima
Pedagoga, Pós-graduada em Currículo-Escolar pela UFBA/Irecê/Ba e
Pós-graduanda em Estudos Linguísticos e Literários pela UNEB, Graduanda em
Letras da Formação Especial de Docentes pela FACIBA/Irecê e pós-graduanda em
Gestão Escolar pela FACED/UFBA/Irecê.
Comentários
Muitos sucessos a todos!!!